domingo, 20 de fevereiro de 2011

Contato com os espíritos


Há pouco tempo visitei o Blog do Mário Viana, e quando li o post dele “Mortos sem Sepultura” sobre a recorrente utilização do tema espíritos ou contato com os falecidos nos filmes, como por exemplo “Além da Vida” de Chico Xavier, não resisti e postei um comentário. Na verdade fiquei tentada em contar minha experiência com espíritos. Como gostei bastante do que consegui escrever, posto também aqui no meu Blog, mas eu não inventei, é de verdade:
“Tenho experiência muito íntima ao assunto. Minha avó é médium – ela é do sítio, nunca estudou, trabalhou na roça, era a benzedeira da região e sempre foi católica. Ela é médium porque é, porque aceitou essa dádiva, sei lá... Lembro-me das poucas sessões para  a família (pois meu avô não aceitava) sempre muito divertidas com alguns espíritos que vinham para fazer graça, ou dizer o sexo do bebê de alguma mãe grávida, ou disvendar sofrimentos amorosos. Aos espíritos bons, suas vindas eram permitidas pelo espírito protetor dela, outros de má índole, bravos, ditos: do mal, eram recusados – não eram da mesa branca. Bom, ela (ou o espírito protetor dela) foi meu porto sentimental e existencial por um bom período. Mesmo eu em São Paulo (minha família é do Paraná) eu enviava perguntas através da minha mãe, em conversa por telefone. Uma certa vez, morando com mais cinco amigos em uma casa no bairro Saúde (todos nós juntos alugamos a casa) eu ouvia vozes, barulhos na escada, alguma coisa batendo... durante a noite de sono. Perguntei ao espírito da minha avó: o que era isso? (Pergunta enviada por telefone, através da minha mãe) Resposta: Morava antes na casa uma senhora cega que usava bengala, ela não sabia que havia morrido. O espírito pediu que eu acendesse uma vela e orasse para que os anjos falasse à ela que estava morta e a conduzisse ao lugar de descanso... algo assim. E o medo de acender uma vela para esse fim? Ok, fiz. Fiz porque investiguei a “resposta”. Perguntei aos vizinhos se conheciam quem morava na casa. Eles responderam que era uma senhora (não lembro o nome dela) e que era cega, que vivia pedindo para o jardineiro cortar a cerca viva do quintal frente a rua, porque ela batia a bengala na cerca viva e dizia que o mato estava grande. Afirmaram que a cerca nunca chegava a ficar bonita, ou verdinha, e que era uma pena. Ui!”

3 comentários:

  1. ...traigo
    sangre
    de
    la
    tarde
    herida
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
    bello
    blog
    con
    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    COMPARTIENDO ILUSION
    VERA

    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...




    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.

    José
    Ramón...

    ResponderExcluir
  2. Achei muito bonita a história da sua avó, gosto muito desse assunto.

    ResponderExcluir
  3. Obrigada José Ramon, interessante saber que vc é maestro! tudo de bom pra vc./ Vera Lucia Ribeiro

    ResponderExcluir